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Thiago Braz, ministra palestra sobre motivação e qualidade de vida, na Escola Alzira Borges Souto
Docentes do século XXI têm sofrido para se adequar as transformações do mundo global
Nesta segunda-feira, 20 de abril, na Escola Municipal Alzira Borgez Souto, os profissionais da educação do município de Lagoa Formosa participaram de um momento pedagógico realizado pela Secretaria Municipal de Educação e o serviço pedagógico do município. Tal evento teve como proposta principal, levar os profissionais a refletirem sobre motivação e qualidade de vida no trabalho. E ainda, aconteceu um estudo pedagógico dos conteúdos de Língua Portuguesa e de Educação Infantil a partir do qual foram criadas propostas concretas de atividades a serem desenvolvidas em sala de aula.A direção da Escola também dentro da programação, convidou o psicólogo Thiago Brás, para ministrar uma palestra sobre motivação e qualidade de vida. A palestra do psicólogo teve uma duração de pouco mais de 1 hora, e ele deu o ton necessário, pois ficou flagrante o interesse de todos que participaram pelo conteúdo aplicado, que realmente foi envolvente e eficaz.
Thiago logo depois de encerrar , gentilmente recebeu a nossa reportagem e comentou sobre o que ele procurou expressar na palestra, que preparou cuidadosamente. “A felicidade sempre é discutida como alvo e objetivo maior entre todos, onde quer que seja. Sempre procuramos associar uma vida boa, como um caminho a percorrer ou ser traçado. Para quem trabalha na educação, esse dilema é ainda mais forte. Pois, quem se habilita na docência carrega em seus ombros a legitimidade social de (alguém que possui algum conhecimento e tem algo a ensinar).
Nessa perspectiva, temos visto o quanto os docentes do século XXI têm sofrido para se adequar as transformações do mundo globalizado. Se no século passado o professor era chamado de “mestre”, o detentor do conhecimento e da verdade, hoje a informação acessível a todos vem promover uma mudança deste paradigma. O professor passa então a ser considerado um “educador”, um agente promotor de momentos de aprendizagem. A tão exigida disciplina, utilizada para que o professor possa transmitir todo o seu conhecimento de mestre, é substituída por momentos de criatividade em que o aluno pode associar tudo o que sabe com a direção e orientação dada pelo professor. Pensando nesta dinâmica de acontecimentos, a atuação docente exige uma postura que considere uma maneira inteligente de trabalhar, de viver a vida. Pegando uma disciplina emprestada da filosofia, pensamos na “Ética” como o caminho a ser percorrido por quem deseja a realização e a felicidade. A ética visa então promover momentos de reflexão que conduzam à uma vida boa.
A ética, não é uma tabela pronta, ou um gabarito no qual podemos submeter a nossa vida, pois somos sujeitos de nossas ações e individuais por natureza. O que causa motivação para uma pessoa, pode não ser tão eficaz para outra. Nesta perspectiva os professores são exigidos pela contemporaneidade que se reinventem todos os anos. Pois a aula motivadora, boa ou eficaz depende do quanto os agentes da aprendizagem se submetem as novas mudanças do mundo. Os professores NOVOS são aqueles que conseguem tal feito! E quando falamos disso pegamos a concepção do professor da PUC e filósofo Mário Sérgio Cortella, de que o NOVO não é aquele que cronologicamente está jovem. Mas o sujeito aberto ao novo, a novas formas de ver e viver a vida, este sim é sempre jovem. O velho, sujeito que não admiti o novo, supõe já deter todo o conhecimento e a experiência, este se permanece idoso pela sua maneira de ver a vida mesmo estando na flor da juventude. Pensando nesta reflexão, o lugar do mestre perdeu sua efetividade na contemporaneidade, e o professor que busca a realização não pode se submeter a “velhice”, a “vida sem reflexão” ou o lugar intocável do “mestre”finalizou o psicólogo.
Thiago logo depois de encerrar , gentilmente recebeu a nossa reportagem e comentou sobre o que ele procurou expressar na palestra, que preparou cuidadosamente. “A felicidade sempre é discutida como alvo e objetivo maior entre todos, onde quer que seja. Sempre procuramos associar uma vida boa, como um caminho a percorrer ou ser traçado. Para quem trabalha na educação, esse dilema é ainda mais forte. Pois, quem se habilita na docência carrega em seus ombros a legitimidade social de (alguém que possui algum conhecimento e tem algo a ensinar).
Nessa perspectiva, temos visto o quanto os docentes do século XXI têm sofrido para se adequar as transformações do mundo globalizado. Se no século passado o professor era chamado de “mestre”, o detentor do conhecimento e da verdade, hoje a informação acessível a todos vem promover uma mudança deste paradigma. O professor passa então a ser considerado um “educador”, um agente promotor de momentos de aprendizagem. A tão exigida disciplina, utilizada para que o professor possa transmitir todo o seu conhecimento de mestre, é substituída por momentos de criatividade em que o aluno pode associar tudo o que sabe com a direção e orientação dada pelo professor. Pensando nesta dinâmica de acontecimentos, a atuação docente exige uma postura que considere uma maneira inteligente de trabalhar, de viver a vida. Pegando uma disciplina emprestada da filosofia, pensamos na “Ética” como o caminho a ser percorrido por quem deseja a realização e a felicidade. A ética visa então promover momentos de reflexão que conduzam à uma vida boa.
A ética, não é uma tabela pronta, ou um gabarito no qual podemos submeter a nossa vida, pois somos sujeitos de nossas ações e individuais por natureza. O que causa motivação para uma pessoa, pode não ser tão eficaz para outra. Nesta perspectiva os professores são exigidos pela contemporaneidade que se reinventem todos os anos. Pois a aula motivadora, boa ou eficaz depende do quanto os agentes da aprendizagem se submetem as novas mudanças do mundo. Os professores NOVOS são aqueles que conseguem tal feito! E quando falamos disso pegamos a concepção do professor da PUC e filósofo Mário Sérgio Cortella, de que o NOVO não é aquele que cronologicamente está jovem. Mas o sujeito aberto ao novo, a novas formas de ver e viver a vida, este sim é sempre jovem. O velho, sujeito que não admiti o novo, supõe já deter todo o conhecimento e a experiência, este se permanece idoso pela sua maneira de ver a vida mesmo estando na flor da juventude. Pensando nesta reflexão, o lugar do mestre perdeu sua efetividade na contemporaneidade, e o professor que busca a realização não pode se submeter a “velhice”, a “vida sem reflexão” ou o lugar intocável do “mestre”finalizou o psicólogo.
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